
Tinha medo de te tocar aproximava, parava, recuava, queria, mas não sabia o quanto podia te afagar. Sua boca próxima, úmida, aberta, gostosa de rosa macio jorrando palavras de uma voz sensual impelia ao contato ao beijo forte de muitos minutos de muitos desejos de muitas visitas de muitas trocas de tantas salivas de gostos e sabores do início de tantas atitudes era impossível recuar. A luz por detrás, iluminando teu corpo mostrando formas e curvas movimentos macios aproxima e afasta, vira e revira, roupas que caem pele que surge seios que toco gemidos que ouço da tua boca gostosa que fecho com beijos que me fazem carinhos me induzem idéias. Busco teu corpo encontro calor, suores e arrepios, pele e pelos sentidos. Teu corpo se verga o meu se esparrama se afasta, me encosto me puxa, te aperto teus gritos me abafam meus gemidos sufocam tremores e espasmos muitos líquidos se encontram num mesmo momento perdemos o medo de nos encontrar.
TEXTO E FOTO: ORLEY
Orley...da mesma forma que muitas vezes em meu blog, vc me empresta fotos da tua safra, às quais agradeço...use tb, se assim quiser, também meus textos. Dada a permissão, segue um poema que acabei de fazer:
ResponderExcluirCONTRASTES
Habitam em mim estranhos sentimentos :
Buscando o que não se procura,
Sentindo o que não tem sentido,
Amando o que ainda é intocado.
Tenho folhas secas,
Ao invés de frutos
(coração insensato, alma irriquieta)
Mas como fugir,
Se em mim se entranha sempre
o que não busco?
E mesmo assim, insiste e fica....
Como se fora eu, duplo arremedo :
Fechando o cerco
E abrindo a porta, ao mesmo tempo?