
Do alto, olhar atento.
Acompanhado, só do vento.
Olhando, vendo e a tudo enxergando.
Sempre alerta, nunca descansando.
Na selva cidade, em meio a tantos perigos,
É rara espécie, perdida com poucos amigos.
Tem que ser forte, imponente e esperto
Vigilante a tudo que tem por perto.
Vai gavião. Estranho e incompreendido
Conserva a pose e o sentido
Continua altivo e guerreiro
Mesmo que de ti desfaçam
Confia no teu bote certeiro
Pois a ti, gavião, não te caçam.
Foto e texto: Orley